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Enciclopédia Multimídia Da Arte Universal Vol. 4.img
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1997-11-20
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76 lines
INTRODU╟├O ARTE BIZANTINA
PINTURA
A pintura bizantina Θ representada por trΩs
tipos de elementos estritamente
diferenciados em sua funτπo e forma: os
φcones, as miniaturas e os afrescos. Todos
tiveram um carßter eminentemente
religioso, e embora predominassem as
formas decorativas preciosistas, nπo faltou
a essa disciplina o misticismo profundo
comum a toda a arte bizantina. Os φcones
eram quadros portßteis originados da
pintura de cavalete da arte grega, cujos
motivos se restringiam α Virgem Maria,
sozinha ou com o Menino Jesus, ou ao
Retrato de Jesus.
As miniaturas eram pinturas usadas nas
ilustraτ⌡es ou nas iluminuras dos livros e,
como os φcones, tiveram seu apogeu a partir
do sΘculo IX. Sua temßtica era limitada pelo
texto do livro, geralmente de conte·do
religioso ou cientφfico. Os afrescos tiveram
sua Θpoca de maior esplendor em BizΓncio,
quando, a partir do sΘculo XV, por
problemas de custo, suplantaram o
mosaico. A pintura ganhou assim em
expressividade e naturalismo, acentuando
sua funτπo narrativa, mas renunciando a
parte de seu simbolismo.
Sozinho ou combinado com a pintura e com
mais preponderΓncia do que ela, pelo
menos entre os sΘculos VI e VII, a tΘcnica
figurativa mais utilizada foi o mosaico.
Suas origens remontam α GrΘcia, mas foi
em BizΓncio que se usou o mosaico pela
primeira vez para decorar paredes e
ab≤badas e nπo apenas pisos. No inφcio, os
motivos eram extraφdos da vida cotidiana
da corte, mas depois adotou-se toda a
iconografia cristπ, e o mosaico se
transformou no elemento decorativo
exclusivo de locais de culto (igrejas,
batistΘrios).
Tanto na pintura quanto nos mosaicos
seguiram-se os mesmos cΓnones do
desenho: espaτos ideais em fundos
dourados, figuras estilizadas ornadas com
coroas de pedras preciosas para
representar Cristo, Maria, os santos e os
mßrtires e paisagens mais inclinadas para o
abstrato, em que uma ßrvore simbolizava
um bosque, uma pedra, uma montanha,
uma onda, um rio. A Igreja se
transformava, assim, no modelo terreno do
paraφso prometido. O homem era o cΓnon, a
medida e a imagem de Deus.
Esses princφpios bßsicos de representaτπo
eram estabelecidos formalmente: primeiro
se procurava fazer o contorno da figura,
depois as formas do corpo, as roupas e os
acess≤rios e, finalmente, o rosto. A
variedade representativa mais interessante
se deu em torno da figura de Maria. Havia
tipos de simbologia definidos. Por exemplo,
com a mπo direita no peito e o Menino
Jesus na esquerda, era a Hodigitria (a
condutora); acompanhada do monograma
de Cristo era a Nikopeia (a vitoriosa) e
amamentando o Menino Jesus, a
Galaktotrophusa (a nutriz).